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terça-feira, 5 de maio de 2009

Pour Finkielkraut, internet est une poubelle

Finkielkraut, Alain, é um conhecido filósofo francês. Polémico quanto baste nas suas obras e nas crónicas radiofónicas que mantém na France Culture, intituladas "Répliques". Recordo-me de me ter entusiamado sem moderação por uma obra de que é co-autor, com Pascal Bruckner: "A Nova Desordem Amorosa", (Bertrand, 1981). Recentemente, foi convidado a participar num debate promovido pelo "Arrêt sur images". Trata-se de um canal televisivo temático, cujo site funciona também como um agregador de conteúdos com especial incidência nos media e na web. Nesse programa, respondendo a Guy Birembaum, insurge-se contra a internet, considerando-a um "local de anarquia, pronto a contaminar os media tradicionais mais civilizados". Claro que o autor de "A Derrota do Pensamento" deve saber do que fala. É pena que nunca lhe tenha passado pela cabeça inverter o fluxo contaminador, pois é esse sentido de circulação que realmente devia preocupar a comunidade internauta e não só. Certo é que, Alain dixit, o lugar da world wide web é a mentureira (em bom vernáculo luso). Então que viva a mentureira e que vivam os respigadores e os alquimistas, que por lá praticam uma estranha ecologia global e democrática!...

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