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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Visões


O tema hoje é a crendice e a superstição. Dois rios tumultuosos, cuja ira pode arrastar tudo à sua frente. Nada melhor, então, do que avançar com dois exemplos de peso.
Por um lado, temos Fátima. Não o produto, a marca. Que, aliás, o investimento considerável na nova catedral veio consolidar. Na inauguração, as palavras do cardeal Bertone contra a sociedade aberta pressagiam o apetite ainda não saciado da hierarquia católica pelos autos de fé. Palavras que não surpreendem, mas preocupam. Sobre o tema, o "Irmão Lúcia" dedicou um conjunto de postagens intitulado grande gala 'azinheira spoken word'. Trata-se de um convite dirigido a 13 bloguistas, correspondido, para escreverem sobre Fátima. O resultado foi notável. Gostei sobretudo da hipótese, não despicienda, de os três pastorinhos terem sido apreciadores do Psilocybe cyanescens, um cogumelo muito dado a visões.
Noutro segmento iconográfico, temos a incrível e rocambolesca história das mãos de Che Guevara. A relíquia mais bem guardada da Igreja comunista. Ler aqui. (via "Água Lisa").

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