Depois da glória de ter destronado o "dinossauro" que o antecedeu na câmara celoricense, J.S. tinha todas as condições para exercer um mandato brilhante e produtivo. Mas não. Preferiu a confrontação permanente, a divisão e a autocracia. Encarou as suas funções não como um fim, mas como um meio para as suas guerras pessoais. Para o terceiro mandato, acabou por se candidatar pelo "Partido da Terra". Era o princípio do descalabro. As condenações judiciais começavam a chegar.. A Câmara estava à beira da falência técnica. J.S. acabou por ser o seu próprio coveiro, sendo apenas lembrado por aquilo que realmente representava politicamente: nada ou muito pouco. A subserviência dos que o rodeavam, a ausência de pluralismo e de cultura democrática, foram o manto que durante tanto tempo encobriu o carácter absolutista, unipessoal, do seu magistério autárquico. Que interpretou como uma derivação enriquecida e revista de um paternalismo sinistro, de carácter feudal. Acredito que a grande maioria dos autarcas sejam sérios e capazes. É deles que Celorico e o país precisam.
Reflexões, notas, impressões, apontamentos, comentários, indicações, desabafos, interrogações, controvérsias, flatulências, curiosidades, citações, viagens, memórias, notícias, perdições, esboços, experimentações, pesquisas, excitações, silêncios.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
O Poder e a Glória
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Pessoas assim nunca mais deviam ocupar cargos públicos. Mais: devia-lhes ser imposta uma pena de trabalho em favor da comunidade.
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