Vale a pena ler este relato de António Balbino Caldeira, com contornos kafkianos. Lembro só que este professor é o autor do blogue "Do Portugal Profundo", onde questionou, em primeira mão, a forma como José Sócrates obteve a sua licenciatura e o título profissional que usa. Razão pela qual foi constituído arguido, em virtude de queixa apresentada pelo alegado engenheiro. E que não é demais recordar a realidade de um país onde exercer os mais elementares direitos de cidadania é um tiro no escuro. E que a delação e a prepotência continuam a ser premiadas, 33 anos depois do fim do Estado Novo. Em definitivo, José Sócrates envergonha o cargo que ocupa e o país que governa.
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