As tripas do livro, cá fora. As navalhas do olhar estiveram lá dentro, a vasculhar. Sangue e excrementos, escorrendo. Antes, o corpo na sombra. O corpo de leitura. O corpo umbral. Agora, o corpo friável. O corpo abaixo da superfície, revolvido. O corpo de superfície revolvida. O corpo atravessado pela insensibilidade da lâmina, sentido noutro corpo. Esse, o corpo da leitura.
Aquele ali, o corpo corpo, ou este aqui, o corpo que lê, são o corpo opaco. Manchas no sol. Corpos ilegíveis. Solitários. E, contudo, o livro é um espaço sacrificial. Aí se rasgam os corpos, aí comungam, aí se comem uns aos outros, permutando memórias, mortes e vitalidade. Aí se suturam os corpos com partes de outros corpos.
Aquele ali, o corpo corpo, ou este aqui, o corpo que lê, são o corpo opaco. Manchas no sol. Corpos ilegíveis. Solitários. E, contudo, o livro é um espaço sacrificial. Aí se rasgam os corpos, aí comungam, aí se comem uns aos outros, permutando memórias, mortes e vitalidade. Aí se suturam os corpos com partes de outros corpos.
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