Já se conhece a proposta de lei anti-tabaco que o Governo aprovou. Convenientemente orquestrada por uma campanha de demonização, em curso, do prazer de fumar. Já aqui disse o que, sobre este assunto, me ocorre. Todavia, a palavra final na matéria chegou-me a partir do "A Terceira Noite", por via de uma magnífica postagem de Rui Bebiano, intitulada "O Vício Esplêndido". O texto foi escrito em 2003 para a revista literária "Periférica", hoje extinta. No final, o autor sugere alguns "acessórios" apropriados para o tema e que passo a citar:
Livros: Cigarettes Are Sublime, de Richard Klein; Complete Idiot’s Guide to Quitting Smoking, de Lowell Kleinmann; Os Malefícios do Tabaco, de Anton Tchekov; Prazeres, de Eduardo Barroso.
Filmes: Casablanca, de Michael Curtiz; Smoke, de Wayne Wang.
Discos: Carmen, de Georges Bizet; Le Poinçonneur des LilasLove On The Beat, de Serge Gainsbourg; Grapefruit Moon, de Tom Waits.
Em resumo, leitura recomendadíssima.
Livros: Cigarettes Are Sublime, de Richard Klein; Complete Idiot’s Guide to Quitting Smoking, de Lowell Kleinmann; Os Malefícios do Tabaco, de Anton Tchekov; Prazeres, de Eduardo Barroso.
Filmes: Casablanca, de Michael Curtiz; Smoke, de Wayne Wang.
Discos: Carmen, de Georges Bizet; Le Poinçonneur des LilasLove On The Beat, de Serge Gainsbourg; Grapefruit Moon, de Tom Waits.
Em resumo, leitura recomendadíssima.
O texto é mesmo muito bom. Sobretudo quando os fundamentalismos regressaram em força, por tudo e por nada.
ResponderEliminarSubscrevo totalmente. Esta lei é hipócrita, castradora e imbecil. E não terá mais efeitos práticos do que teve a lei seca dos anos 30 nos EUA.
ResponderEliminarDevo dizer que - cobardemente, como dizia a este respeito o Miguel Esteves Cardoso - deixei de fumar há seis meses. Mas não me tornei um fundamentalista, nem nego os bons momentos que passei com os cigarros, o meu cachimbo e os «puros» que aprendi a saborear em Havana.
Agora, com esta tontice em letra de lei, confesso que só me apetece voltar a fumar - nem que seja só para lhes fazer pirraça... Não o farei, claro. ~Mas apenas porque não quero. Não porque uma lei estúpida me obriga a isso.