Há duas semanas, estive uns dias por Madrid. Dessa forma me retratando de um pecadilho, já com alguma dimensão, que é viver a 350 km da metrópole e nunca ter lá posto os pés. Ou quase, pois há a registar uma fugaz e anódina passagem há já algum tempo, sem qualquer significado.
Pois bem, a cidade conserva ainda o charme característico da capital de um império, duas zonas monumentais densamente povoadas, a leste e a oeste, a que correspondem duas extensas áreas verdes, um norte "rico", arrojado e cosmopolita e um sul "pobre", étnico e popular, três dos melhores centros de arte do mundo e zonas "alternativas" qb. Com nota alta, limitada ao pouco que vi, saliento o mercado novecentista de San Miguel, readaptado a zona gourmet, junto à Plaza Mayor, o trepidante bairro de Malasaña, a colecção Thyssen, no centro de arte homónimo, a exposição temporária "Atlas, Cómo llevar el mundo a cuestas", no centro Reina Sofia, o vastíssimo Parque do Retiro, com uma feira permanente de livros usados na alameda que conduz à Puerta del Ángel Caído, a fabulosa colecção de armas e armaduras do Palácio Real, o mercado do Rastro, o carismático bairro de Lavapiés, os jardins de Sabatini, a Puerta del Sol como epicentro incontornável da urbe. Aqui ficam algumas fotos da incursão madrilenha.
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