Não se atravessa a "Viagem ao fim da noite" sem passar a pente fino as gralhas da nossa existência. Dito de outro modo, sem tirar a limpo as rasuras no caderno da nossa contabilidade secreta. Um mês e pouco depois de largar amarras para este périplo, cá estou de novo. Bem quis escolher um pedaço da obra para vos presentear. Mas experimentar fazê-lo, foi como tentar retirar uma brasa de uma fogueira crepitante com as mãos. Mesmo assim, à socapa, aqui vai:
"Não somos mais do que um velho cintilar de recordações à esquina de uma rua onde quase ninguém passa". (pág. 432)
NOTA: um amigo descobriu-me há pouco um exemplar do elo perdido na bibliografia de Céline. Há coisas que não têm preço...
"Não somos mais do que um velho cintilar de recordações à esquina de uma rua onde quase ninguém passa". (pág. 432)
NOTA: um amigo descobriu-me há pouco um exemplar do elo perdido na bibliografia de Céline. Há coisas que não têm preço...
eis uma obra (Viagem ao fim da noite) que quero ler urgentemente, mas que tenho deixado passar ao lado... e agora essa brasa, vem incendiar-me a vontade... abraço
ResponderEliminar