Para finalizar o tema eleições europeias, uma nota final. Foi preciso ler o jornal para ficar a saber que, na próxima legislatura, o número de deputados do Parlamento Europeu irá descer de 785 para 736; qual a arrumação das famílias políticas; porque é que vários deputados que integravam o o PPE formaram um grupo anti-federalista; como Cohn-Bendit apostou numa lsta ecologista europeia, que irá ser a 5ª força política; que há um candidato cipriota que quer criar pequenas cidades utópicas na sua ilha; que a extrema-direita foi a segunda força mais votada na Holanda, etc. Por cá, impera a inanidade intelectual, o lavar da roupa suja, o provincianismo e o grau zero no que ao debate sobre a Europa diz respeito. É pena que não se possam escolher candidatos de outras nações europeias para se votar. Gente com outros horizontes. E porque não? Se são eleições europeias, porque é que os cidadãos eleitores são obrigados a decidir só entre o que lhe é "oferecido" na ementa da casa? Entre a Ilda a recitar as novenas leninistas e o Nuno Melo a dar palmadinhas aos agricultores, venha o diabo e escolha. Entre um Vital a perder gás e a tentar branquear o Freeport com o BPN e um Rangel em serviços mínimos, cruzes canhoto. Um cardápio de trastes, talvez com excepção do Miguel Portas. Portanto, está decidido: vou "votar" no Kostas Kyriakou e nos seus falanstérios cipriotas.
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