O caso passou-se em Ponta Delgada. Um "valentino" rejeitado pela namorada resolveu ir a casa dela. "A arrastar a asa?", perguntarão vocês. Desiludam-se. O inconsolável foi ter com ela, isso é certo. Mas para lhe ministrar umas valentes marteladas. Após o que a deixou em estado tal que senhora veio a falecer. Entretanto, o nosso herói dirigiu-se a casa da ex, munido de um garrafão com gasolina e, como é natural, umas acendalhas. Depois, tá-se mesmo a ver. Pega fogo à casa e pira-se para bem longe. É de supor que o pirómano de ocasião estivesse sob a influência de uma conhecida sequência de "A Lei do Desejo", do 1º Almodovar. Adiante. O julgamento decorreu na passada semana. E soube-se agora a pena decretada na sentença: 4 anos e meio de prisão efectiva! Pois bem, o Tribunal de Ponta delgada considerou, no acordão, que o valentão demonstrou um "sério arrependimento". Leram bem? E perante tal contrição de circunstância, o colectivo de juízes deve ter sido possuído por um assomo lacrimejante. Esquecendo-se que não são pagos para ser magnânimos, mas para fazer Justiça. Perante isto, o Oliveira caladinho que nem um rato. Claro, andar a lamber o rabo aos radicais palestinianos é mais reconfortante...
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