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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A avaliação

Palavra que não percebo esta recente luta dos professores contra a avaliação. Ou melhor, até percebo, bem demais. Então os sindicatos não assinaram um acordo o ano passado? Na altura, percebeu-se que o fizeram para colocar um travão a um movimento que já não controlavam. Para, em momento posterior, cirurgicamente escolhido, voltar à carga. De acordo com a conveniência da agenda política do PCP. Deste modo, Mário Nogueira (o "barnabé das costureirinhas") y sus muchachos desceriam mais uma vez da Sierra Maestra com a tradicional arenga jdanivista, enfrentando a "terriiiiiiiiiivel ministra, senhoraaaaas e senhores", esta "malvada que quer impôr o mérito em lugar do deixa andar"! Fazendo da governante a nova "bête noire", para efeitos de arregimentação. Lindo! E assim reassumirem um papel que temeram perder: controlar o rebanho e assim justificar, aos olhos do Comité Central do PCP, a sua própria legitimidade como moços de recados. É claro que a esmagadora maioria dos professores não se revê nesse desenho. Mas então que se demarquem de quem os "representa"! Que digam bem alto: "não precisamos de intermediários parasitários!" Nesse dia, passarei a levar a sério o que terão para dizer.

1 comentário:

  1. No meu tempo os professores ensinavam. Agora dizem às crianças como se atiram ovos a ministras e secretários de estado...

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