Os dois assaltantes à filial do BES em Lisboa eram brasileiros em situação ilegal. Pelos vistos, esta afirmação, puramente factual, já acicatou as brigadas do politicamente correcto. Que prontamente colocaram no index aquela evidência e a necessidade de combater a emigração ilegal. A reacção foi inusitada, por parte dos esquerdalhos do costume. Daniel Oliveira, o porta bandeira habitual deste segmento, chega a insinuar que a acção da polícia foi excessiva. Excessiva porquê? Deviam matar primeiro os reféns e depois convidar os assaltantes para beber uma caipirinha? Chamar o representante de uma associação de emigrantes para incentivar o "diálogo"? Usar munições de salva? Isso sim, é que era! Afinal, os assaltantes eram um pobres rapazes "explorados", que vieram melhorar a sua condição de vida, vítimas do SEF, vítimas de qualquer coisa, vítimas, vítimas, que andavam a fazer pela vida, lutando até contra a "sociedade capitalista", já que assaltavam um banco. Portanto, a polícia não tinha nada que intervir, já que se tratava de heróis da classe trabalhadora brasileiros. Ou seja, do internacionalismo proletário. E se fossem americanos? Aí, diria o inefável Oliveira, chamava-se logo a cavalaria. No mínimo.
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