Reflexões, notas, impressões, apontamentos, comentários, indicações, desabafos, interrogações, controvérsias, flatulências, curiosidades, citações, viagens, memórias, notícias, perdições, esboços, experimentações, pesquisas, excitações, silêncios.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Notícias da blogosfera

A blogosfera guardense está em fase estacionária. Não sei se por a web social lhe estar a roubar audiências. Não sei se por causa do abrandamento generalizado do boom blogosférico. Mais perto andaria da verdade se dissesse que a iliteracia funcional que paira sobre a cidade, o triunfo em toda a linha da "vidinha" e o absentismo em relação à acção individual publicamente determinada, ao debate, ao confronto de ideias, à crítica, prejudicam o aparecimento de uma blogosfera pujante, activa e capaz de se unir pontualmente em prol de causas comuns. Portanto, os destaques que aqui farei não se referem propriamente a novidades, mas a confirmações de propostas ou de evoluções positivas da mesma "marca". Pois bem, na área da divulgação cultural, o relevo vai todo para o incontornável "O Homem que sabia demasiado", da autoria de Victor Afonso. Um blogue para quem não quer perder muito tempo e manter-se informado sobre o que vai acontecendo, sobretudo no panorama audiovisual. Nota-se uma constância notável, medida ao longo do tempo. Um local onde a profundidade da análise cede lugar à pertinência, seguindo a tendência dos media tradicionais. Na área da política, saliento "O Egitaniense". Um espaço que me equivoquei ao encará-lo como credível. Sobre notícias com impacto local, destaco a regularidade e a fluidez do "Acidademaisalta". Por outro lado, juntando esses atributos à divulgação do património e das tradições, por via de um naipe de colaboradores de grande qualidade, aconselho o "Capeia Arraiana". Na categoria dos "clássicos", saliento o "Café Mondego", escrito por Américo Rodrigues. Que mantem a regularidade e a discrição a que nos habituou desde a primeira hora. Por outro lado, o "Filosofia de Curral", de Sérgio Currais, sofreu uma evolução francamente positiva. Ao transformar-se de um lugar tímido e esparso num espaço cheio de humor. Onde perpassam os temas favoritos do autor, por via do comentário curto, por vezes desconcertante, outras deveras incisivo, de uma pose nonchalant e do recurso ao absurdo.

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