O recente debate sobre o Estado da Nação, na A.R., demonstrou as fragilidades dos diversos intervenientes. Sócrates trouxe na cartola umas série de medidas de carácter social inquestionáveis. Viu-se que está em forma naquilo em que alguém formado nos vícios de um aparelho partidário não pode falhar: a resposta pronta e afiada, o timing certo para a intervenção certa. Todavia, viu-se perfeitamente que as qualidades retóricas disfarçam mal as lacunas de um verdadeiro estadista. Os outros foram iguais a eles próprios. Jerónimo e a sua verve sindicalista e demagógica, Louça comportando-se como o tele-evangelista que sempre foi e Portas defendendo a Galp. Nota positiva para o novo líder parlamentar do PSD, Rangel, que soube gerir quanto baste a sua prova de fogo.
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