José Sócrates anunciou ao país que vai deixar de fumar. Eis uma decisão plena de sabedoria, senhor primeiro-ministro. No entanto, devia tê-lo feito (porque não ?), no dia de Ano Novo. Sim, na data em que entrou em vigor a polémica lei anti-tabágica. Para prime time seria difícil escolher melhor ocasião. Além disso, um bom charuto também pode ter mais encanto na hora da despedida. O mesmo é dizer, tudo aconselharia a ter saboreado um último cohiba na companhia do director da ASAE, no reveillon do Casino Estoril. Ano novo, vida nova. Assim, não haveria dúvidas acerca da sua determinação em abandonar o vício. Se isso o incentiva nesta luta que se avizinha, informo que no dia 19 vai fazer precisamente um ano que abandonei a confraria dos apaniguados de Nicot. Fazer jogging também ajuda, como é sabido. No entanto, sobre isso não precisa dos conselhos de ninguém.
Adenda: O seu a seu dono. Sócrates tem toda a razão em acusar certa oposição de o ter criticado por ter fumado durante o voo Lisboa-Caracas. O termo empregue é "calvinismo moral radical", embora as três palavras juntas me pareça formarem uma redundância desnecessária. Podia ficar pelo simples "calvinismo", quando muito juntar-lhe o "moral", ou então, "moral radical" também não ficaria mal. De evitar, absolutamente o "calvinismo radical", pois estaríamos face a um pleonasmo grosseiro. É bom não esquecer que o primeiro-ministro viajou num voo fretado. Não me parece que as preocupações de saúde pública, as mesmas que justificaram a proibição, se apliquem neste caso com a mesma acuidade. Além disso, convem avivar a memória: Sócrates foi-se encontrar com Hugo Chavez. O que significa que um cigarrinho antes para acalmar seria perdoado até no Julgamento Final.
Adenda: O seu a seu dono. Sócrates tem toda a razão em acusar certa oposição de o ter criticado por ter fumado durante o voo Lisboa-Caracas. O termo empregue é "calvinismo moral radical", embora as três palavras juntas me pareça formarem uma redundância desnecessária. Podia ficar pelo simples "calvinismo", quando muito juntar-lhe o "moral", ou então, "moral radical" também não ficaria mal. De evitar, absolutamente o "calvinismo radical", pois estaríamos face a um pleonasmo grosseiro. É bom não esquecer que o primeiro-ministro viajou num voo fretado. Não me parece que as preocupações de saúde pública, as mesmas que justificaram a proibição, se apliquem neste caso com a mesma acuidade. Além disso, convem avivar a memória: Sócrates foi-se encontrar com Hugo Chavez. O que significa que um cigarrinho antes para acalmar seria perdoado até no Julgamento Final.
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