A recente campanha promovida pelos factotum ao serviço da cleptocracia angolana, no "Jornal de Angola", é mais do que intolerável. Os alvos vão desde Mário Soares ao "Público e ao "Expresso", passando pelos comentadores do programa "Eixo do Mal". O regime de partido único vigente naquele país é comparável à situação anterior no Zimbavué, pelas atrocidades e pela depauperização a que votou a esmagadora maioria da população. No entanto, resolveu agora condicionar a liberdade de expressão e a opinião pública no nosso país, na sequência das declarações de Bob Geldof. Lembro que este afirmou recentemente, numa conferência promovida pelo BES, que Angola era "um país governado por criminosos". A ausência de reacção oficial, por parte do Governo, é de registar, pelas piores razões. Mesmo assim, podemos ficar descansados, pois Jerónimo de Sousa, em visita àquele país, há dois meses atrás, assegurou que a corrupção em Angola não é um problema.
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