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terça-feira, 20 de maio de 2008

E não se pode exterminá-los?

A campanha interna do PSD, aparte a candidatura de Manuela Ferreira Leite, tem realçado algumas das patologias da actividade política em Portugal: 1º criação de candidatos underdogs, em volta de redes de interesses, numa lógica de cartelização; 2º total impreparação cívica, ética, cultural, das constelações de notáveis que vão dando à costa, com as habituais excepções à regra; 3º o triunfo do carreirismo, blindado à sociedade, às verdadeiras elites, a quem está em condições de criar dinamismo no tecido social; 4º o desfilar de notáveis, num corropio de sound bytes, contagem de espingardas, angariação de apoiantes, etc. Uma forma de fazer política que funcionava até aos anos 80. Agora esgotou. Mesmo para os novos velhos, ou os velhos novos, como Passos Coelho. A quem outro candidato já chamou "um líder para o séc. XXI". Mas o que é que estes senhores andam a tomar?

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