Mais de 15.000 assinaturas constam do Manifesto/Petição Contra o Acordo Ortográfico, documento que quinta-feira será entregue ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, por uma delegação dos signatários do documento. Ver aqui notícia completa.
A este propósito, mais uma vez, convém lembrar o óbvio:
1º Esta reforma foi feita ao arrepio da etimologia do português, do seu padrão europeu.
2º Ao contrário das reformas anteriores, nomeadamente a de 1911, feitas a pensar na eliminação de arcaísmos, esta destina-se exclusivamente a adaptar a grafia do português padrão à grafia brasileira.
3º A esmagadora maioria dos especialistas, mesmo que por razões não coincidentes, tem vindo a a recusar este acordo.
4º As alterações propostas têm um impacto real e dramático na vida de toda a gente, uma realidade ignorada pelos promotores do acordo.
4º A míngua de argumentos dos defensores do protocolo degenerou na patética acusação de neo-colonialismo e outras pérolas do politicamente correcto, dirigidas aos que tomaram posição contra o acordo.
5º Esta luta envolve realidades mais profundas do que à partida se julga: é a realpolitik dos que usam a língua como instrumento diplomático e a ligeireza que sempre impuseram na discussão pública do problema. A língua não é propriedade de ninguém, mas uma marca indissociável da nossa história e da nossa cultura.
Ver anterior
A este propósito, mais uma vez, convém lembrar o óbvio:
1º Esta reforma foi feita ao arrepio da etimologia do português, do seu padrão europeu.
2º Ao contrário das reformas anteriores, nomeadamente a de 1911, feitas a pensar na eliminação de arcaísmos, esta destina-se exclusivamente a adaptar a grafia do português padrão à grafia brasileira.
3º A esmagadora maioria dos especialistas, mesmo que por razões não coincidentes, tem vindo a a recusar este acordo.
4º As alterações propostas têm um impacto real e dramático na vida de toda a gente, uma realidade ignorada pelos promotores do acordo.
4º A míngua de argumentos dos defensores do protocolo degenerou na patética acusação de neo-colonialismo e outras pérolas do politicamente correcto, dirigidas aos que tomaram posição contra o acordo.
5º Esta luta envolve realidades mais profundas do que à partida se julga: é a realpolitik dos que usam a língua como instrumento diplomático e a ligeireza que sempre impuseram na discussão pública do problema. A língua não é propriedade de ninguém, mas uma marca indissociável da nossa história e da nossa cultura.
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