Fazem falta novas latitudes na Guarda. Novas raças. Raças novas. Gente a fazer o pino. Gente a não fazer o pino, mas a tentar. Gente com outros movimentos, outro zénite. Gente com outra música no olhar. Gente com outra língua, outro prazo de validade para os gestos. A Guarda foi feita para os grandes voos, as eternas ambições. Os felizes momentos em que a irrealidade se mistura com a suspeita de uma vereda não sinalizada. O lugar da simplificação do desejo e do esquecimento. Um Olimpo de granito com pronúncia cerrada e um jeito irresponsável de sonhar.
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