A evolução do anti-semitismo na Europa ao longo do séc. XX é deveras curiosa. Até à década de 30, esta corrente entrou em franco declínio. A partir dessa data e até final, como reacção à doutrina nacional-socialista, o anti-fascismo e o internacionalismo foram o terreno do anti anti-semitismo. O ódio aos judeus estava monopolizado, em grande parte, pelos nacionalistas étnicos, antagonistas do Outro. Nas últimas duas décadas, não obstante, o anti-semitismo foi corporizado pelas correntes "humanitárias", cujo auto proclamado papel é precisamente defender o Outro. Os judeus já não são denunciados pela sua vocação cosmopolita, mas porque a traíram. O que assinala o regresso do anti- sionismo. No mundo árabe, estes termos são sinónimos inter comunicáveis. Nomes possíveis para o ódio. A negação do Holocausto é um dos seus corolários lógicos. É bom não esquecer que a obra Mein Kampf, de Hitler, está há anos no topo de vendas nos países árabes. Mas há um facto sistematicamente ignorado pela historiografia politicamente correcta: o Grande Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini, refugiou-se em Berlim durante a Segunda Guerra. Onde pressionou Hitler a matar o maior número possível de judeus. Como se Hitler precisasse de um mentor para o efeito! Esse dirigente palestiniano, tio de Yasser Arafat, ajudou inclusivamente no recrutamento de muçulmanos bósnios que serviram nas Waffen SS. E esta, ó Rosas!
Mas a maioria da imprensa e a esquerda militante continua a diabolizar os israelitas e a divinizar os palestinianos.
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