Pacheco Pereira descobriu esta sugestiva ficha biográfica do actual primeiro-ministro, retirada da obra "Classe Política Portuguesa" de Cândido de Azevedo, edição de 1994. A informação é compilada com base nas indicações fornecidas pelos próprios e é assim que José Sócrates é apresentado. Já não há dúvidas de que o Primeiro-ministro usou indevidamente o título de engenheiro. Com base numa licenciatura em Engenharia Civil que não tinha na altura e que está por apurar se alguma vez obteve regularmente.
Por outro lado, sabe-se que informações idênticas constam nos registos dos serviços da Assembleia da República, desde que o PM foi deputado, na legislatura 1991-95. Os dados foram fornecidos por Sócrates, em 1991, num impresso onde coloca «engenheiro» como profissão. No espaço destinado a habilitações preenche «engenharia civil». Curiosamente, a AR divulgou um outro documento, em tudo igual aquele, mas em que no primeiro item foi acrescentado "técnico" e no segundo "bacharelato", pelo punho do então deputado. Ver aqui reprodução e aqui notícia desenvolvida.
Mais ainda, em declarações ao urbi et orbi, um jornal online da Covilhã, com edição em 14 de Agosto de 2001, afirmou Sócrates que "Depois da experiência universitária em Coimbra, regressei à Covilhã como engenheiro e trabalhei entre 1982 e 1987 na Câmara Municipal". Entretanto, discute-se o "silêncio" do P.M. enquanto questão pública de interesse nacional, como ontem aconteceu na SIC N *. Mas não será este mais um caso, frequente na classe política, onde a a menoridade cívica é branqueada por uma biografia dourada, como já aqui afirmei? Ora, o crime (público) de usurpação de funções está previsto no art. 358º do Código Penal. Será que não há já matéria suficiente para o Ministério Público abrir um inquérito?
Por outro lado, sabe-se que informações idênticas constam nos registos dos serviços da Assembleia da República, desde que o PM foi deputado, na legislatura 1991-95. Os dados foram fornecidos por Sócrates, em 1991, num impresso onde coloca «engenheiro» como profissão. No espaço destinado a habilitações preenche «engenharia civil». Curiosamente, a AR divulgou um outro documento, em tudo igual aquele, mas em que no primeiro item foi acrescentado "técnico" e no segundo "bacharelato", pelo punho do então deputado. Ver aqui reprodução e aqui notícia desenvolvida.
Mais ainda, em declarações ao urbi et orbi, um jornal online da Covilhã, com edição em 14 de Agosto de 2001, afirmou Sócrates que "Depois da experiência universitária em Coimbra, regressei à Covilhã como engenheiro e trabalhei entre 1982 e 1987 na Câmara Municipal". Entretanto, discute-se o "silêncio" do P.M. enquanto questão pública de interesse nacional, como ontem aconteceu na SIC N *. Mas não será este mais um caso, frequente na classe política, onde a a menoridade cívica é branqueada por uma biografia dourada, como já aqui afirmei? Ora, o crime (público) de usurpação de funções está previsto no art. 358º do Código Penal. Será que não há já matéria suficiente para o Ministério Público abrir um inquérito?
* Bem andou o humorista Ricardo Araújo Pereira, dos gato fedorento, na carta aberta que dedicou a Sócrates na revista Visão e que pode ser lida aqui.
Sim, parece que trabalhou na Câmara da Covilhã no serviço de águas. Mas como engenheiro técnico.
ResponderEliminarPorque será que o reitor da Independente que forjou as notas de Sócrates foi parar à Direcção da Caixa Geral de Depósitos no governo de Guterres? Tudo isto fede a corrupção e tráfico de influências.
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