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segunda-feira, 9 de abril de 2007

Errâncias

Sob o apropriado lema "vigília pascal", estive por uns dias no Algarve. Como seria de esperar, a doçura da luz primaveril, evocando outras latitudes, é irresistível nesta época. Mesmo que nos boqueirões e nos subtis recortes da costa que se alongam até ao Carvoeiro já não pululem as ninfas e as náiades, como se dizia no "Guia de Portugal" dos anos 40. Agora espreitam, nos locais mais imprevistos, as paredes de um empreendimento óteleiro. Logo "ali" na arriba. Como no caso de um hotel em Armação de Pêra, cujas paredes e respectivos alicerces substituíram, num pequeno troço, o que antes fora falésia. Elementar, caro Watson. Mas o Algarve não é só o mar. Bem pelo contrário. Numa digressão pelo "barrocal", descobri Estói, uma antiga e perfumada vila algarvia, emoldurada pelo magnífico palácio dos condes de Carvalhal, solar setecentista. Logo ao lado, as ruínas romanas do Milreu, a antiga "Ossónoba", cujo esplendor não é difícil adivinhar.

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