A verdadeira dor só aparece ao lado de uma consciência apaziguada por um esforço que em muito ultrapassou o que seria certo e razoável. Aquela que não resulta da imaginação, mas da aceitação plena do desvelo com que a vida oferece todos os dias os frutos mais saborosos. Aquela em que a arte é precisamente o contrário do ócio, o epicentro da verdade. Aquela que não estava prevista no guião - fosse ele bom ou mau - mas que se encontrou pelo caminho. A mão que, a partir desse momento, conduzirá ao precipício, ou a corda que fará sair dele. O sinal.
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