Ontem passou no TMG o filme "A Flauta Mágica", de Ingmar Bergman (1975), baseada na famosa ópera de Mozart, a mais alegre e, ao mesmo tempo, mais profunda obra lírica do compositor. Trata-se, em grande parte, de uma reconstituição simbólica dos rituais de iniciação maçónica, a que se submete o príncipe Tamino, com vista à Opus Magnum. No seu caso, o amor de Pamina. Comandam a acção Sarastro, que preside ao círculo solar, e a Rainha da Noite, a mãe vingativa de Pamina. Todo o enredo é pautado pela fantasia e o maravilhoso. (Sobre o tema, ver aqui e aqui mais informação).
Como noutras ocasiões sucedeu na obra de Ingmar Bergman, nesta adaptação de "A Flauta Mágica - ópera por si amada - é notória a busca do autor pelo rigor formal, sem abdicar dos cenários fantasiosos e coloridos, com uma rara delicadeza e simplicidade, colocando a sua marca indelével na primorosa obra musical. Da mesma forma que Bergman nos transmite a sua particular leitura cinematográfica da ópera, apresenta-a como uma finíssima transcrição visual do original.
Como noutras ocasiões sucedeu na obra de Ingmar Bergman, nesta adaptação de "A Flauta Mágica - ópera por si amada - é notória a busca do autor pelo rigor formal, sem abdicar dos cenários fantasiosos e coloridos, com uma rara delicadeza e simplicidade, colocando a sua marca indelével na primorosa obra musical. Da mesma forma que Bergman nos transmite a sua particular leitura cinematográfica da ópera, apresenta-a como uma finíssima transcrição visual do original.
Sem comentários:
Enviar um comentário