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Mas a história não fica aqui: nesses 90 que ficaram de fora figuram Catarina Eufêmia (não é por nada, mas quanto a mitos prefiro a padeira de Aljubarrota), um tal Hélio Pestana (nem sei quem é o vate), essa figura exemplar da fruticultura, de sua graça Pinto de Costa e, por último, Alberto João Jardim (palavras para quê?).
Tudo isto seria unicamente paródico se não fosse um verdadeiro insulto a alguns grandes portugueses que nem sequer foram mencionados: os emigrantes, Fernão Lopes, Martim Moniz, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Sá de Miranda, Pero Vaz de Caminha, Amadeo de Souza Cardoso, Amato Lusitano, Teixeira de Pascoaes, José Matoso, Jorge de Sena, Bartolomeu Dias, Vieira da Silva, Emmanuel Nunes, Oliveira Martins, Domingos Bomtempo, Infante D. Pedro, Garcia da Horta, José Cardoso Pires, Venceslau de Moraes, Paiva Couceiro, Agustina Bessa Luís, Manoel de Oliveira, Mário Cesariny, José Régio, Nuno Gonçalves, Garcia de Resende, Sophia de Melo Breyner, Luísa Tody, Emídio Santana, Alexandre O'Neill, Pedro Nunes e tantos, tantos outros.
Por tudo isto, o meu voto de pesar por esta farsa de mau gosto fica expresso na minha escolha: um sólido e sugestivo exemplar da genuína loiça de Caldas, devidamente adornado.
Olá Godinho,
ResponderEliminarOlha que Humberto Delgado e Zeca Afonso foram referidos. Dos outros que citas também há mais que mereceram referência.
E se ganha Salazar? Em que país ficamos engenheiro Sócrates?
Cesar:
ResponderEliminarObrigado pela chamada de atenção. A listagem já está corrigida (e acrescentada)