A jornalista russa Anna Politkovskaya foi assassinada em Moscovo no passado sábado. Trabalhava no “Novaia Gazeta”, onde denunciava sistemáticamente os atropelos aos direitos humanos praticados pelos russos no Cáucaso e, em particular, na Tchetchénia. Publicou vários trabalhos de investigação em forma de livro, como "A Dirty War" e "Putin's Russia - Live in a failing democracy". Depois de 1989 e após alguns anos em que a liberdade de expressão foi relativamente salvaguardada na Rússia, a situação mudou um pouco após a primeira campanha do Cáucaso (1994-96). Com a chegada de Putin ao poder, em 2000, foi o que se sabe. Recentemente, a pretexto das tensões com a Geórgia, e para desviar as atenções da cleptocracia que tomou conta do país, o Kremlin tem vindo a legitimar uma onda xenófoba como nunca se tinha visto. Afinal, a vocação imperialista da Rússia continua a manifestar-se quando necessário. No blogue "Geopolítica" aparece um artigo de Nsousa, com data de Outubro de 2003, bem a propósito intitulado "A Ascenção do Czar Putin fere de morte a independência da comunicação social russa". A história está lá toda.
Sem palavras. A «Verdade» é incómoda e leva à morte.
ResponderEliminarVendo bem, deveria pôr a verdade sem aspas.
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