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Ora, diz ele que esta alegada carga fiscal imposta aos casados funciona como um desincentivo à criação de família. Atente-se à linguagem. Se em vez de família dissesse emprego, ou empresas, ou pecuária, o enunciado mantinha-se. O economicismo no seu esplendor. Portanto, para este senhor, a família "cria-se" através de incentivos fiscais. Nada mais. Tudo o resto são ninharias. Em última análise, os cidadãos dever-se-iam matrimoniar (a palavra não existe, mas eu gosto) para terem a suprema e inefável satisfação de entregar uma declaração fiscal mais levezinha. Se os tais incentivos não existissem, haveria um colapso demográfico, as Conservatórias e os registos paroquiais ficariam às moscas, provavelmente o tal cometa mudaria de direcção e já estaria a caminho, e pior, muito pior, triunfaria a união. De facto.
Estas derivas funambulescas de quem não tem mais nada que dizer já saturam. Há tempos foi a ideia peregrina do Governo em agravar a taxa contributiva para quem não tivesse filhos. Agora o mesmo Governo vai penalizar cidadãos por via do fisco, exclusivamente devido ao seu estado civil. Vão bardamerda! Em sociedades democráticas e abertas, o Estado dever-se-ia abster, definitiva e absolutamente, de interferir na esfera privada dos cidadãos: o que consomem ou deixam de consumir, onde investem ou deixam de investir, com quem e onde vivem ou deixam de viver, etc. Quaisquer que sejam as decisões lícitas que os indivíduos tomem no que se refere à condução da sua vida pessoal, o seu estatuto perante a lei é rigorosamente igual. Este moralismo de cariz socializante que estes arautos papagueiam é tão perigoso quanto delirante.
Estas derivas funambulescas de quem não tem mais nada que dizer já saturam. Há tempos foi a ideia peregrina do Governo em agravar a taxa contributiva para quem não tivesse filhos. Agora o mesmo Governo vai penalizar cidadãos por via do fisco, exclusivamente devido ao seu estado civil. Vão bardamerda! Em sociedades democráticas e abertas, o Estado dever-se-ia abster, definitiva e absolutamente, de interferir na esfera privada dos cidadãos: o que consomem ou deixam de consumir, onde investem ou deixam de investir, com quem e onde vivem ou deixam de viver, etc. Quaisquer que sejam as decisões lícitas que os indivíduos tomem no que se refere à condução da sua vida pessoal, o seu estatuto perante a lei é rigorosamente igual. Este moralismo de cariz socializante que estes arautos papagueiam é tão perigoso quanto delirante.
Hummmm! Agora casar é capaz de ser um bom negócio. Antes valia a pena se o outro cônjuge fosse beneficiário da ADSE, para a arranjar os dentes.Agora são dois em um...
ResponderEliminarbem visto. Quando a estupidez pagar imposto haveria muitas surpresas...
ResponderEliminarSelbaige, contra nada tenho em especial. Deviam era pagar mais imposto, para a vida lhes trazer alguma excitação.
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