Vale a pena ler este post de João Pinto e Castro, em "Blogo Existo", intitulado "Fome de Bola". No seguimento, surgiu-me a seguinte suposição: e se a malograda realizadora alemã Leni Riefenstahl fosse viva? Será que não desprezaria produzir um remake do célebre Triunfo da Vontade? A prova de que o poder absoluto requer uma estética única ao seu serviço. Que se quer a si própria inultrapassável. Mas não só. O cenário perfeito seria agora, indubitavelmente, um estádio de futebol durante uma partida do Mundial de Futebol. Nada há de tão cenicamente evocativo de um poder globalizante e tendencialmente totalitário. No entanto, esse totalitarismo já não seria o das encenações nazis, de Honnecker, de Ceausescu ou de Kim-il-Sung. Estaríamos, isso sim, em presença do espectáculo difuso, nas palavras de Guy Debord. O mais persuasivo e letal de todos, acrescente-se.
bem visto...
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