JARMELO – A Forja
Na oficina da minha imaginação faço aparecer o metal ou a pedra. Trabalho no instantâneo. Vi nascer as chagas no aço. Chagas nas estruturas. A luz acompanhando as contracções do metal. No carvão a louca língua de fogo, que viveu dentro da locomotiva ou do navio. Só as mãos, soltas, serenas, reuniam o engenho e o aço. Ateavam as fornalhas. Esculpiam as formas saídas da matéria, vencendo o seu vão orgulho. Só a cadência dos martelos extirpava todo o enigma. Ainda o calor rodeando as coisas e os objectos. O calor fazendo crescer neles uma vertigem independente. Uma ira primordial. O mundo começou aqui.
Na oficina da minha imaginação faço aparecer o metal ou a pedra. Trabalho no instantâneo. Vi nascer as chagas no aço. Chagas nas estruturas. A luz acompanhando as contracções do metal. No carvão a louca língua de fogo, que viveu dentro da locomotiva ou do navio. Só as mãos, soltas, serenas, reuniam o engenho e o aço. Ateavam as fornalhas. Esculpiam as formas saídas da matéria, vencendo o seu vão orgulho. Só a cadência dos martelos extirpava todo o enigma. Ainda o calor rodeando as coisas e os objectos. O calor fazendo crescer neles uma vertigem independente. Uma ira primordial. O mundo começou aqui.
Não sei onde ficam essas aldeias, mas espero lá ir um dia.
ResponderEliminarOlá amigo anónimo... è fácil encontrar estas aldeias, basta consultar a pagina do jarmelo.com, ou o blog da associação em jarmelo-acdj.blogspot.com, e descobrir as "Forjas" que ainda hoje existem.
ResponderEliminarEm terras do Jarmelo, será sempre bem recebido...
Jarmelo, nova geração... Jarmelo terra de tradição!