BENESPERA – A Estação
Desci da carruagem. Em frente, uma sala branca com um banco de madeira ao longo de uma das paredes. À saída da estação não havia nenhuma cidade nem aldeia. O fumo da locomotiva já se perdia ao longe. Agora, havia simplesmente uma espécie de quadrado de terra batida defronte do campo e das terras em pousio. No meio desse quadrado um cavalo. Trazia uma sela de madeira. Montei nele, agarrando-me à crina abundante: Instalei-me num tempo que nunca há-de vir.
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