Sob o título "Contra Lisboa, Marchar, Marchar", o último editorial do Jornal "O Interior" (08.12.2011) situa de forma acertada a questão das portagens electrónicas, recentemente activadas nas ex SCUT. O texto pode aqui ser lido na íntegra.
 Uma nota, a propósito. É consensual a condenação de  como e quando as portagens foram impostas e anunciadas. E do silêncio  ensurdecedor dos responsáveis políticos locais. Sobretudo, aquele que veio dos  deputados eleitos pelo distrito. Mas, como o director do jornal refere,  há que tirar também algumas conclusões sobre a forma como o debate foi conduzido e a contestação foi  feita. Neste caso prevaleceu o simples e demagógico "não pagamos". Algo que, embora compreensível, não deveria tomar o lugar da razoabilidade e do bom senso. Sabendo-se até que o pagamento seria inevitável, mais cedo ou mais tarde. Isto é, deveria ter havido uma concertação prévia, cuja ordem de trabalhos passaria pela criação de  outras  formas de pagamento e da tal tarifa "social" para o interior, a extensão das isenções, etc. A entidade negociadora poderia ser uma uma comissão formada ad hoc por autarcas das regiões envolvidas,  agentes económicos e representantes dos utentes. 
 
 
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