tudo o que as árvores fazem é pensar. ficam generosas à espera de chegar a uma conclusão. e se morrem, não é absoluto que tenham tido resposta. deram sombra, pássaro, fruto e vento, mas podem partir quietas, como quem tomba para dentro de si mesmo, com felicidade pelo que já passou e nenhuma mágoa, só a aceitação sábia do tempo
valter hugo mãe, in "contabilidade" (poesia 1996-2010), ed. Alfaguara, 2010
Nota: esta noite tive o prazer de assistir à conversa entre o autor e o prof. Dias de Almeida no café-concerto do Teatro Municipal da Guarda. A satisfação foi, suponho, extensível aos restantes convivas. Devo dizer que só conhecia o autor como blogger e crítico literário. Mas a partir de hoje, quero conhecer a sua obra. Iniciando o périplo pela poesia. Que é sempre por onde se deve começar. Depois dou notícias...
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