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terça-feira, 23 de novembro de 2010

A velha e a nova Ordem

Sexta-feira haverá eleições para os órgãos sociais da Ordem dos Advogados. Ou seja, sexta à noite serão conhecidos os resultados para o exercício no próximo triénio. Pela minha parte, e repetindo uma escolha anterior, espero que, sem surpresas, Marinho Pinto inicie mais um mandato como Bastonário. Pelo que tem feito em defesa da classe, no seu todo, merece-o. Já certo tipo de declarações públicas seriam de evitar, sobretudo nos casos Casa Pia e Freeport, onde evidenciou uma colagem inadmissível ao socratismo e, no primeiro caso, uma guerra dispensável com as magistraturas.. De acordo com a linhas mestras da lista que encabeça, o exercício de mais um mandato será fundamental em três vertentes: reforma da acção executiva, consolidação do actual sistema do apoio judiciário, contra as tentativas de impor a funcionalização através da criação da figura do Defensor público e a luta contra a desjudicialização da justiça e a massificação da Advocacia.  As outras candidaturas ao Conselho Geral, muito especialmente a de Fragoso Marques, representam os resquícios dos velhinhos interesses instalados. Ou seja, assegura a representatividade, não da maioria da classe, mas de meia dúzia de sociedades predadoras em Lisboa e no Porto. Com o "resto" a aproximar-se, digamos, do limbo paisagístico e periodicamente votante.

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