Reflexões, notas, impressões, apontamentos, comentários, indicações, desabafos, interrogações, controvérsias, flatulências, curiosidades, citações, viagens, memórias, notícias, perdições, esboços, experimentações, pesquisas, excitações, silêncios.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Quem mandou vir um PEC?

Ora aí está o "subsídio" de férias que os portugueses vão "receber" no segundo semestre do corrente ano da graça. Vai discriminado, como convém. Divirtam-se...

1 - Aumento do IVA
A partir de hoje, a vida fica mais cara para o consumidor. A taxa do IVA passa de 20 para 21% e também aumenta um ponto percentual, nas restantes taxas. A medida foi ontem publicada, em Diário da República, e entra hoje em vigor. Esta medida junta-se assim ao aumento das taxas de IRS, que já se fizeram sentir nos ordenados de Junho.

2 - Derrama de 2,5%
As empresas também não escapam à subida de impostos. As empresas com lucro tributável superior a dois milhões de euros terão de pagar uma derrama extraordinária, de 2,5%, incidente sobre todo o lucro de 2010. Por causa deste reforço, as empresas terão de fazer um reforço do pagamento especial por conta.
3 - Transportes mais caros
Além dos aumentos dos impostos, os portugueses terão ainda de enfrentar maiores gastos com transportes públicos, já que a generalidade do sector terá um aumento médio de 1,2%. O aumento aplica-se aos transportes urbanos de Lisboa e do Porto, transportes colectivos rodoviários e ferroviários interurbanos de passageiros até 50km e aos fluviais na área de Lisboa.
4 - Preço do gás sobe
A partir de hoje as tarifas do gás natural sobem 3,2% em termos médios a nível nacional, de acordo com a proposta inicial da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
5 - Fim dos apoios sociais
Muitas das medidas extraordinárias de apoio ao emprego que o Governo tinha anunciado, deixam de existir a partir de hoje. Entre elas, a redução de três pontos percentuais dos descontos para a Segurança Social para as empresas com trabalhadores com mais de 45 anos.
6 - Subsídio de desemprego
As regras do subsídio de desemprego ficam mais apertadas a partir de hoje para os futuros desempregados: o tecto para a prestação passa a ser de 75% da remuneração e não de 100% como era até aqui.

Fonte: "Diário económico"

Sem comentários:

Enviar um comentário