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terça-feira, 25 de maio de 2010

Trabalhar faz calos

O JN publicou uma reportagem efectuada nas extensas plantações de morangos do litoral entre Mira e a Vagueira. Ficámos a saber que, dos 100 portugueses enviados pelo Centro de Emprego, só um aceitou. Em seu lugar, trabalham os tailandeses, já habituados a estas andanças... É a vida! O Rei morreu, viva o Rei! Para tarefa tão árdua, talvez ajude a proclamada flexibilidade oriental, de que beneficiam as colunas vertebrais. E que isenta os seus possuidores das incómodas escolioses e outras maleitas. Por falar nisso, não há uma palavra que o Dr. Louçã execra?  Suponho que furibundo com esta "exploração" de mão-de-obra estrangeira a baixo custo. Ora deixa cá ver se me recordo do tal vocábulo: flexi... flexi... conselheiros de bem estar no trabalho... formação... dinamarca... ando perto...flexi... ah, acaba em ança, qualquer coisa assim. Bom, vou investigar... Entretanto, fiquem com as declarações de um dos empregadores entrevistados:

"Todos os anos temos dificuldades em arranjar trabalhadores para a época alta. Pedimos e o Centro de Emprego reencaminha cerca de 100. Só que, depois, metade não aparece e o resto vem com atestado médico a dizer que não pode ou tem um impedimento qualquer. Eu preferia ter só trabalhadores portugueses, porque há tanto desemprego no país mas penso que será uma questão de mentalidade, as pessoas preferem ficar em casa a receber do Estado em vez de meterem as mãos na terra".

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