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sábado, 1 de maio de 2010

Dador benévolo

Ontem, mal cheguei a Lisboa, fui logo ao IPS cumprir a metade de um ritual bi-anual desde há uns tempos a esta parte: a dádiva de sangue. Até porque o meu é de um tipo especial, sendo compatível com qualquer outro. O que torna a coisa ainda mais interessante. É como oferecer a um amigo no aniversário uma garrafa de Cardhu em vez de um "corriqueiro" Vat 69. Seja como for, estes actos médicos convém serem feitos em local adequado e ao abrigo de surpresas. Experimentar ser dador de sangue na Guarda é uma experiência alucinante:  supondo que, por obra e graça do Espírito Santo,  conseguisse acertar numa das raras ocasiões onde a unidade móvel se digna visitar estas paragens, um gesto tão secreto que todos ignoram as respectivas datas, imagino ainda que logo acorreria algum político sorridente, colocando-me à frente uma ficha de inscrição no PS...

1 comentário:

  1. Gil,

    É engraçado. Eu costumo dar sangue quatro vezes por ano. Não sabia que tinhas essa generosidade. E é engraçado ser compatível com todos. É como tu és...um feliz Primeiro de Maio.

    André

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