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terça-feira, 20 de abril de 2010

Resíduos não sólidos


Que eu saiba, ainda não se fabrica papel higiénico com a efígie do notabilíssimo Engenheiro Pinto de Sousa. O tal que se tornou um problema de saneamento básico para a República Portuguesa. Ou, noutra gama, com reproduções das inúmeras casas projectadas pela sumidade aqui pela Guarda, numa interpretação minimalista e orgânica do movimento Bauhaus. Uma evidência de como a clonagem de um engenheiro técnico, a partir de um deputado em exclusividade de funções, foi um êxito científico. Seja como for, quer a simples existência no mercado, quer a mais que provável adesão dos consumidores a estes produtos, evidenciariam um bom gosto extremo por parte dos portugueses. Para além, naturalmente, da satisfação de dar o seu a seu dono. Enquanto esperamos por estes artigos trendy, fiquemos com o conhecimento da existência do gadget documentado na imagem. Trata-se, como já suspeitaram, de papel higiénico fluorescente. Disponível em várias cores. O mesmo que porá fim ao pânico dos fusíveis que vão abaixo no momento "X", ou do engraçadinho que, na hora errada, carregou no interruptor do lado de fora no instante "Y", ou até mesmo do rolinho que não se vislumbra, à primeira vista, na escuridão do armário, no tempo "K". Tudo isso acabou, meus caros amigos e amigas. Passem por aqui e saibam como.

1 comentário:

  1. bela adormecida20 abril, 2010 17:49

    Esqueceste-te do papel higiénico estampado com o célebre certificado de habilitações do Sócrates...

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