E se a queda do avião no Atlântico fosse o naufrágio do Titanic da nossa civilização? A última sobrevivente do Titanic morreu nesse mesmo dia, a 1 de Junho, salva de um naufrágio por excesso de velocidade. Quando foi salva era um bebé. E, nas 228 pessoas que morreram agora, ia um único bebé. O acidente ocorreu no dia 1-6 de 2009, em que os algarismos somados dão todos 9, no voo 447, que somado dá 6, num modelo A-330, que dá soma 6, sendo que a soma dos passageiros dá três. Temos, portanto, um nove, ou seis invertido, ao lado de dois seis quando se precipita um conjunto de inocentes que é três, o número de Deus. O número da besta, cabriolando, ao lado do número de Deus. Bom! Tudo isto podem ser lucubrações de uma mente que não gosta de andar de avião, «o meio de transporte mais seguro do Mundo», como a Energia atómica é a «mais segura» ou a Democracia «o menos mau dos regimes» mas o que se sabe do acidente é que ele foi fundamentalmente devido às insuficiências da técnica face a uma Natureza que temos sistematicamente ferido e provocado com a nossa ganância. A Primeira Guerra Mundial rebentou três anos depois do Titanic e os EUA entraram na Guerra depois dos alemães lhe afundarem o navio de passageiros «Lusitânia». O que estava em causa era fazer do Atlântico uma mar pacífico de comércio, unificar o hemisfério Norte e, por isso, os EUA entraram na Guerra. Por outro lado, se a Primeira Guerra foi também precedida de orgias dos sentidos, a Segunda Guerra Mundial foi precedida de movimentos de massas, de eleições, de partidos e Frentes que levaram os Bolcheviques, mas também Hitler e Mussolini ao poder. As eleições como forma de legitimação nem sequer eram utilizadas pela pequena democracia elitista de Atenas, que decidia as coisas muitas vezes ao acaso entre iguais, os quais se substituíam no comando e era isso o que queria dizer «sufrágio», ou seja uma pedrinha com uma marca pessoal que se metia num chapéu e se tirava à sorte. É claro que Ahmedinejad venceu, por muito que os jovens modernos de Teerão não queiram. O outro candidato tinha histórias de pouca seriedade e quem vota no Irão, desde que Khomeini implementou o sufrágio universal, são milhões de pessoas rurais e muito pobres que sofreram a pior guerra regional do Séc.XX, imposta por um Iraque armado pelo Ocidente. E Chávez vencerá e Evo Morales também! A Democracia realmente tornou-se universal e as pessoas ressentidas, sedentas de vingança querem o poder da maioria. Nós não imaginamos ainda o mal que os neo-conservadores norte-americanos, com o seu elitismo judaico, aliados à Esquerda bem alimentada na Europa, fizeram ao equilíbrio da Humanidade. Manifestando a mais completa Loucura ou uma dissimulação criminosa, deixaram-nos a ideia de que a Guerra é justa quando se destina a implementar os Direitos Humanos. Ora não há Direitos quando dispersamos os nosso deveres de ajudar, na Bolsa e em carros caros, ou desperdiçamos o nosso tempo em jogos de computador e shows de Televisão. Será que a parte obstinada e macabra da Loucura humana nos está a preparar uma Guerra? Há 2.500 anos, Sun Tzu, general, dizia:« A Guerra é o assunto mais grave do Estado. É assunto de vida e de morte». Repito: o assunto mais importante de um Estado não é a Liberdade. É a Vida e a Morte.
André
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