Julgo-me um tipo honesto e frontal. O que significa que, num mundo do "todos contra todos", à maneira hobbesiana, não me vou "safar" sem aquela ligeireza que muitos assumiram como segunda pele. Isso é que era bom! Impõe-se, portanto, a frequência de um curso intensivo de... filhadaputice. Nem mais! Uma aprendizagem onde pudesse conhecer estratégias, maneiras de roer a corda, traições florentinas, saltos de rã, como eliminar escrúpulos em 10 segundos, etc. É surpreendente como nenhuma instituição nacional se candidatou às verbas comunitárias para acções de formação neste domínio. É de uma vulgaridade atroz ver ofertas formativas na área pedagógica, técnicas disto e daquilo, jardinagem, hotelaria, informática, etc. Todavia, ninguém se lembrou ainda de apostar em cursos de filhadaputice! Uma área em franco desenvolvimento e onde a procura suplantaria todas as expectativas! No nosso país, combinar o tradicional e useiro desenrascanço com índices de filhadaputice "aceitáveis", elevaria drasticamente os níveis de qualificação. Uma das batalhas deste Governo, como é sabido. Nessas acções, haveria vários níveis, consoante as necessidades: básico, intermédio e avançado. Para este, seriam convidados como formadores certos dirigentes desportivos, notabilizados como distribuidores de fruta. Espero então que alguém apanhe a ideia. Serei dos primeiros a fazer a inscrição. Está prometido. O quê, disse alguma coisa?
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