Dia 38 do Citius. Não sei como tem decorrido a adesão dos magistrados ao sistema nos tribunais de grande dimensão. Tirando o célebre despacho da juíza do tribunal de família de Lisboa, onde se recusa a aplicar a plataforma. Li esse despacho na íntegra. A argumentação está ao nível da indigência. Segundo ela, é atacada de forma soez a sacrossanta independência dos juízes. Mas onde? Como? Nunca chega a demonstrá-lo cabalmente. Em relação a inviolabilidade dos documentos tramitados electronicamente, a ignorância da escrevente é temperada com alguns rasgos de conhecimentos informáticoa. Um conhecimento que só se destina à demagogia e auma retórica esforçada. Em suma, um caso de histeria feminina, a necessitar dos cuidados do célebre Dr. Charcot. As más línguas dizem que o marido é director de uma empresa na área da informática e que, tendo ficado ao lado da concepção do Citius, feita toda ela no interior do MJ, deve ter espumado raiva! Um caso de travesseiro, portanto. Por outro lado, devido ao recente apagão do sistema durante 3 dias, alguns advogados já vieram a pôr em causa, com estridência, o Citius. Mais valia estarem caladinhos e ir em para casa preparar um bacalhau com grão! Todavia, o próprio conselho Superior de Magistratura já tomou posição, pondo água na fervura. E salientando as virtudes inegáveis do sistema, no sentido da agilização, certeza, eficiência e celeridade da máquina judicial. Vantagens para todos, portanto. Não confundindo nunca a forma e o conteúdo, o meio e o fim.
Portanto, como ia dizendo, aqui na província, as coisas andam calminhas. Tirando uma ou outra irritação dos magistrados do círculo onde dou apoio. Precisamente por causa dos prazos e da impossibilidade de jogar com as datas, pois agora isso é impossível. Para além deste fait divers, não tenho visto nada de registo. Sou chamado a intervir somente por questões relacionadas com a configuração do acesso, assinaturas digitais e desbloqueamento de cartões.
Portanto, como ia dizendo, aqui na província, as coisas andam calminhas. Tirando uma ou outra irritação dos magistrados do círculo onde dou apoio. Precisamente por causa dos prazos e da impossibilidade de jogar com as datas, pois agora isso é impossível. Para além deste fait divers, não tenho visto nada de registo. Sou chamado a intervir somente por questões relacionadas com a configuração do acesso, assinaturas digitais e desbloqueamento de cartões.
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