A expressão "para quem é bacalhau basta" tem um âmbito de aplicação maior do que se julga. Na criação cultural, pode justificar a falta de talento ou de empenho. Ou até mesmo a condescendência, esse agente patogénico com efeitos devastadores na arte. O "bacalhau" a pataco é pois o álibi perfeito para a falta de audácia e de capacidade de assumir riscos. Na política, esse fenómeno é ampliado até à exaustão. Com as consequências que se conhecem. Veja-se o que se está a passar em Pyongyang. Perdão, em Espinho, no congresso do Partido Socialista.
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