O caso do Estatuto para os Açores tem agitado o país desde que sobre o diploma recaiu o veto presidencial. Para além de ter posto à prova os equilíbrios entre os diferentes orgãos do poder. Por aqui, desde a primeira hora se percebeu que as objecções de Cavaco têm a sua razão de ser. É pura aberração a criação de um provedor de justiça regional, por exemplo. Para além de os poderes presidenciais serem reduzidos por via de uma mera lei ordinária. Passando por cima da Constituição e dos interesses nacionais. Todos os especialistas se pronunciaram neste sentido. Os favores pagam-se: o PS quis satisfazer unicamente os interesses eleitorais do senhor César, o cliente atlântico de Sócrates. E de caminho comprar uma guerra barata com Cavaco. Depois admirem-se de ouvir dizer que o regime está em crise.
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