A apresentação do espectáculo "Guarda: rádio memória", durante três dias no TMG, como se esperava, decorreu sem sobressaltos. Na óptica de quem participou no processo de produção, o sentimento que me invadiu foi o orgulho e a gratidão pelo esforço incansável de todos os que tornaram esta construção possível. "Palavras de circunstância", alvitrarão alguns leitores. Talvez. Até porque só circunstâncias especiais as fazem germinar com sinceridade. Um desafio colectivamente realizado em que acreditemos faz-nos quase sempre abdicar de alguma coisa e encontrar outras que, de outra forma, não conheceríamos. Para mais, as contrariedades surgidas ao longo do percurso estão lá precisamente para isso. E pronto, depois deste derrame holístico-sentimental, ainda queria dizer algo mais. Espero que acontecimentos como este dêem sinais claros às forças vivas da cidade, à opinião pública, que não existirá desenvolvimento sério sem uma actividade cultural dinâmica e audaz. Infelizmente, não estou muito certo que isso aconteça para já. Em relação ao espectáculo propriamente dito, ao produto, dele farei uma apreciação crítica na crónica que mantenho num jornal da cidade e que, como habitualmente, será depois aqui editada.
Parabéns a todos! Um hino à Guarda. ainda por cima bem feito.
ResponderEliminarP.N.
Uma excelente oportunidade para se por de parte a inveja e as golpadas que deitam abaixo a cidade e fazem fugir os mais capazes...
ResponderEliminar