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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Bravo, Ambrósio!

Recebi hoje o seguinte email:

Só nós temos portuguesas loucas que chupam pénis e praticam sexo até ao estado exaustivo. Suas gargantas e traseiras gemem como carroças rangentes nas ruas de Lisboa. Putas matriculadas e moças inocentes, alunas e professoras. Temos tudo para a alma. http://www.fuckinportugal.eu


1. Deus está morto? Ainda não. Há quem ainda tenha tudo para a alma. Ufa! E já agora, para outras minudências mais abaixo.
2. Luta de classes? Parece que sim, ainda há. Mas a tradição já não é o que era. As putas matriculadas apropriaram-se dos meios de produção, ficando as moças inocentes com as sobras do capital. À beira de um ataque de nervos, portanto.
3. Poesia concreta? Por mim, as gargantas e as traseiras até podiam gemer sem restrições. No segundo caso, uma traseira rangente remete para um aparte escatológico. Como dizia, até podiam ranger ranger, tal como Jean Jacques rangeu. Ou seja, como carroças rangentes. Precisamente. O único problema é que elas já não são vistas nas ruas de Lisboa desde a rodagem do filme "Aldeia da roupa branca". Verdad?
4. Portuguesas loucas? Uau! Já foram matriculadas?

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