Outro dia perguntaram-me se os textos assinados pelo André neste blogue não seriam uma mistificação da minha parte. Isto é, se não seria um pseudónimo que teria criado para gozar comigo próprio. Sobretudo com o cepticismo e a falta de alma. Uma auto-crítica virtual, em suma. Compreendo o alcance da pergunta. A sua simples evocação faz-me sorrir. De tal forma que não resisti a aqui falar dela. Pois bem, desenganem-se os leitores, mesmo aqueles que, no seu íntimo, deixaram que a mais ténue dúvida tivesse germinado. Para que conste, o autor desses textos é (mesmo) real, um velho amigo. Tão real como a minha limitação em alcançar as paisagens e certa intensidade que ele desenrola tão naturalmente.
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