Eis algumas ideias para projectos que poderiam preencher a lacuna que a ausência de imprensa escrita especializada vai tornando maior:
1. A Abril poderia criar uma mini-Bravo em edição Lusa, mantendo o mesmo estilo que mistura um musculado sentido comercial com sofisticação gráfica e editorial. Terá a Abril coragem de arriscar num projecto deste cariz neste confuso rectângulo lusofalante?.(já pararam de rir?)
2. Será preciso lembrar que tanto a Review of Books de Nova Iorque como a de Londres surgiram como resposta a períodos de crise na imprensa escrita? Se o fim de suplementos e o emagrecimento de secções culturais por esses jornais de referência significar um aumento de críticos e cronistas aptos, ávidos e sem emprego, porque não fazer o que outros fizeram antes e com sucesso? As editoras teriam todo o interesse em pagar com publicidade a existência de um projecto independente de interesses de monolíticos grupos de media.
3. Um mercado editorial como o nosso precisa de, no mínimo, 2 revistas concorrentes e activas. Se ao fim destes anos, o esforço nacional não conseguiu produzir mais do que uma revista mensal e uma revista-que-agora-se-diz-anual, está na hora de os espanhóis ou os franceses entrarem na liça. Se a edição portuguesa do Courrier International parece estar a caminhar bem, porque não uma Ler que seja de facto para ler todos os meses, ou uma Que Leer? que se junte à festa e crie concorrência?
4. Se eles já cá estão a investir no mercado editorial, se os agentes deles levam a fatia mais gorda dos advances e dos royalties pagos por editoras portuguesas, e se está provado que os seus jornais de referência sabem dar valor aos suplementos, porque não esperar ter, por exemplo, um Babelia Portugal aos Sábados, nem que seja com 4 páginas (as mesmas, ao fim e ao cabo, do Ipsilon para os livros)?
1. A Abril poderia criar uma mini-Bravo em edição Lusa, mantendo o mesmo estilo que mistura um musculado sentido comercial com sofisticação gráfica e editorial. Terá a Abril coragem de arriscar num projecto deste cariz neste confuso rectângulo lusofalante?.(já pararam de rir?)
2. Será preciso lembrar que tanto a Review of Books de Nova Iorque como a de Londres surgiram como resposta a períodos de crise na imprensa escrita? Se o fim de suplementos e o emagrecimento de secções culturais por esses jornais de referência significar um aumento de críticos e cronistas aptos, ávidos e sem emprego, porque não fazer o que outros fizeram antes e com sucesso? As editoras teriam todo o interesse em pagar com publicidade a existência de um projecto independente de interesses de monolíticos grupos de media.
3. Um mercado editorial como o nosso precisa de, no mínimo, 2 revistas concorrentes e activas. Se ao fim destes anos, o esforço nacional não conseguiu produzir mais do que uma revista mensal e uma revista-que-agora-se-diz-anual, está na hora de os espanhóis ou os franceses entrarem na liça. Se a edição portuguesa do Courrier International parece estar a caminhar bem, porque não uma Ler que seja de facto para ler todos os meses, ou uma Que Leer? que se junte à festa e crie concorrência?
4. Se eles já cá estão a investir no mercado editorial, se os agentes deles levam a fatia mais gorda dos advances e dos royalties pagos por editoras portuguesas, e se está provado que os seus jornais de referência sabem dar valor aos suplementos, porque não esperar ter, por exemplo, um Babelia Portugal aos Sábados, nem que seja com 4 páginas (as mesmas, ao fim e ao cabo, do Ipsilon para os livros)?
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