Mandaram-me uma série de emails acerca da uma cápsula do tempo ter sido lançada "aí na Guarda". Numa primeira impressão, pensei que era um brincadeira. Ao terceiro, lembrei-me então que o Américo Rodrigues já tinha falado no fenómeno, no "Café Mondego". Lida a notícia, percebi que a coisa só irá acontecer em 2011. A ideia parece interessante. Permite divagar. Ora, contece que, por estes dias, não estou na Oppidana. Não suporto sair de casa e ver umas barracas com quinquilharia saloia e os omnipresentes decibeis pimba on the air. Seja como fôr, quando chegar, tenho uma secreta esperança em encontrar a Guarda no futuro: festivais culturais de Verão de nível internacional, uma livraria, gente a saltar pelas ruas, políticos competentes, a PLIE a funcionar, uma classe média jovem e cultivada, um comércio de qualidade no centro histórico, com horários estendidos, bares nocturnos diferenciados... foi então que me acordaram do sonho, em pleno jardim de Santa Catarina, na Bica. Estava debruçado sobre a folha da peça "Platonov", de Tchekov, em cartaz no T.N.S. João, no Porto. Cápsula de quê?
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