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segunda-feira, 12 de maio de 2008

O adeus de um campeão

Depois de vinte e cinco anos de mentira, corrupção e provincianismo que invadiram o futebol em Portugal, a decisão sobre o "Apito final" parece uma anedota. Por muito menos, o AC Milan foi despromovido de divisão. De qualquer forma, o "sistema" como rede organizada de favorecimentos, tráfico de influências, corruptores, corruptos e salada de "frutas" da época, já nem precisa existir. Foi substituído, com êxito, por um desfilar de automatismos, um ecossistema informal onde o silêncio e as habilidades acabam por ser premiadas, mais cedo ou mais tarde. A Bem da Nação azul e branca, pois claro.
Outro assunto, nos antípodas do anterior, mesmo correndo o risco da redundância: refiro-me à enorme classe de um jogador. Que dispõe de um toque de bola reconhecível à distância. Embora sem o poder atlético de Cristiano Ronaldo ou a técnica de Figo no um para um. Mas com um poder de explosão, uma precisão nos passes de ruptura e um domínio de bola que compuseram um virtuosismo que vai deixar saudades no futebol. Fez ontem o seu último jogo oficial. O seu nome é Rui Costa. Só lamento não ter lá estado para o aplaudir de pé.

1 comentário:

  1. É lastimável que o brasileiro Ronaldo não tenha conseguido manter em sua vida pessoal a mesma classe que demonstrava no futebol, como bem atestam as últimas notícias na mídia.

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