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Uma nota curiosa: sectores ligados à Igreja tomaram posição contra a abertura dos hipermercados ao domingo. A razão invocada é a defesa da família. Sinceramente, não sei que tipo de tentações demoníacas poderão atacar o consumidor que, por não haver mais nada aberto, ou porque o domingo é um dia propício às compras semanais, se desloca a uma grande superfície nesse período. Será que a dona de casa que vai ao hiper da zona será por isso uma mãe de família pecaminosa? Enfim, quando é que a Igreja aprende a não se intrometer na liberdade e na autonomia de cada um, seja ou não cristão? E que tal se esta promovesse a abertura de estabelecimentos de aconselhamento e conforto espiritual nos centros comerciais, abertos ao domingo? Faço esta proposta com toda a seriedade que ela merece. Depois queixem-se de que o rebanho está a diminuir...
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