1º Ao contrário do que dizem os defensores do Acordo, discordo que haja letras que não servem para nada. No caso das consoantes mudas, elas existem precisamente para "abrir" a vogal imediatamente seguinte ou anterior. O seu desaparecimento vai levar a absurdos, do ponto de vista fonético.
2º Por outro lado, é verdade que a reforma de 1911 eliminou muitos arcaísmos. Mas fê-lo numa perspectiva de aperfeiçoamento linguístico e não como um trunfo político e diplomático, ou mera cedência a interesses comerciais.
3º No mundo da informática, já se instalou a norma da existência de duas variantes do português, pois a maioria dos programas e dos sistemas operativos dispõe dessa opção.
4º A convergência dos CPLP é desejável, mas não acredito que seja uma prioridade para a comunidade, a não ser para o Brasil, por razões geo-estratégicas.
5º Por outro lado, existe um exemplo paradigmático - o inglês - que desaconselha a unificação por via administrativa. Os EUA, pelas razões que se conhecem, cimentaram a posição dominante do inglês como língua global. O léxico e a ortografia dos dois lados do Atlântico apresenta diferenças assinaláveis. No entanto, num feliz exemplo de pragmatismo anglo-saxónico, encarou-se tacitamente o facto como uma oportunidade de enriquecimento e expansão, da língua, sem a desvirtuar. Até porque, a norma culta continuará a ser sempre a britânica. Algo que o as editoras sabem muito bem.
2º Por outro lado, é verdade que a reforma de 1911 eliminou muitos arcaísmos. Mas fê-lo numa perspectiva de aperfeiçoamento linguístico e não como um trunfo político e diplomático, ou mera cedência a interesses comerciais.
3º No mundo da informática, já se instalou a norma da existência de duas variantes do português, pois a maioria dos programas e dos sistemas operativos dispõe dessa opção.
4º A convergência dos CPLP é desejável, mas não acredito que seja uma prioridade para a comunidade, a não ser para o Brasil, por razões geo-estratégicas.
5º Por outro lado, existe um exemplo paradigmático - o inglês - que desaconselha a unificação por via administrativa. Os EUA, pelas razões que se conhecem, cimentaram a posição dominante do inglês como língua global. O léxico e a ortografia dos dois lados do Atlântico apresenta diferenças assinaláveis. No entanto, num feliz exemplo de pragmatismo anglo-saxónico, encarou-se tacitamente o facto como uma oportunidade de enriquecimento e expansão, da língua, sem a desvirtuar. Até porque, a norma culta continuará a ser sempre a britânica. Algo que o as editoras sabem muito bem.
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